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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Calor, falta de água, aumento da gasolina. A era apocalíptica Sci-Fi se aproxima !!!

Os tempos estão mudando, nem tudo o que parecia fantasia agora permanece na ficção. A água potável, fonte de vida humana (logo depois do sol e oxigênio claro !) começa a ter uma incrível baixa nos últimos tempos. A gasolina, fruto do "Ouro Negro", produto que já foi causa de desavenças nacionais e internacionais, hoje, parece cada dia mas amarga ao bolso daqueles que dependem dela pois são fruto da correria incessante do mundo capitalizado e globalizado. E o calor, que anteriormente era razão de vida na Terra, hoje, também representa uma morte lenta e sofrida.

Hoje, o número de pessoas que sofrem com essa crise de abastecimento de água é de 40% de TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1 700 metros cúbicos de água por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU),De acordo com estimativas do Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, com sede em Washington, até 2050 um total de 4,8 bilhões de pessoas estará em situação de estresse hídrico. Mas, constantemente, principalmente em épocas de eleição de líderes nacionais, a culpa de tal problema tende a ser instituída aos líderes das nações. Bom, o nossa problema não é o abastecimento de água, e sim, a quantidade de indivíduos que necessitam dela. 7 Bilhões de pessoas hoje povoam esse planeta, sendo que, ainda temos todos os nossos aparatos tecnológicos que hoje nos parecem ser indispensáveis (falou o cara que ta usando um computador e utilizando energia elétrica provinda de uma hidrelétrica --''), tudo isso nos gera um estresse hídrico e mais, ainda temos a considerar que a base sustentável de muitas nações é a economia rural, provinda da agricultura. Se pensarmos por esse ponto logo teremos uma baixa enorme no setor agropecuário, lembrando que os EUA tiveram esse ano uma queda de 0,2% do PIB pela seca nos campos e o Brasil uma queda de 8,5% no setor agropecuário. Não podemos nos esquecer também da questão energética. usando de exemplo o Brasil, a conta de Luz, que muitos já devem ter notado, teve um acréscimo de 30%, e por que ? Não, não foi nenhum partido que tomou essa decisão, foi a necessidade simples, já que, nossa principal fonte energética são as hidrelétricas, e qualquer outro recurso energético não será bem visto pelo simples fato de seu alto custo e pouca vantagem no mercado. Sim, somos reféns do dinheiro e do lucro, e isso está nos matando !







Como se não bastasse um declínio na produção rural, aumento do valor de distribuição da matriz energética e queda do PIB nacional, temos outro agravante. O aumento do preço da gasolina. A gasolina tem um peso importante no IPCA, índice que baliza a meta de inflação do governo – que é de 4,5% ao ano, com margem de tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Com o IPCA em 12 meses acima do teto da meta, o Planalto tem menos espaço para elevar preços administrados como os dos combustíveis. Em junho, o indicador acumulava alta de 6,52% em 12 meses e, segundo pesquisa da agência Reuters, deve subir a 6,60% no levantamento de julho. Aí já entramos em uma outra questão, a falibilidade administrativa do ser humano. São famosas durante o processo histórico da humanidade a ascensão de grandes projetos e quedas mais formidáveis ainda. O homem sempre teve a pretensão de criar grandes coisas, mudanças que trariam mais conforto e comodidade aos humanos. Porém, coisas e civilizações dependem da capacidade de empreendedorismo humano, e este, é falho, é falho pois é humano e sempre será imperfeito pelo fato de sempre buscar a perfeição em outro lugar, nunca nele mesmo. Babilônicos, romanos, chineses e otomanos, assim como muitos grandes reinos da história, todos tiveram seu apogeu e sua queda. No Brasil tivemos um grande apogeu de um projeto, um projeto que revolucionaria a economia nacional, revolucionaria e visão dos outros países quanto a nossa presença no mundo. Hoje, esse projeto apresenta o maior endividamento de todas as companhias no ramo. 300 bilhões de reais é a dívida estimada da Petrobrás.







Como se a situação já não estivesse caótica o suficiente, temos ainda o aumento da temperatura em todo o globo terrestre. Sobre essa questão, o chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo diz o seguinte:
“Normalmente, as correntes oceânicas transportam energia de regiões tropicais para regiões mais ao norte, ou seja, calor. Se isto é cortado, basicamente permite que o trópico continue quente e o norte congele. Como se corta isso? Pela salinidade. As águas se movem de uma região de maior salinidade para uma de menor salinidade. Tem que ter diferenças de salinidade. Mas se toda a Groenlândia se derrete, água doce dentro de um oceano salgado, a salinidade cai. Todos ficam com a mesma salinidade, então a água não se movimenta, fica meio estancada”, explica o professor, ressaltando que esse é um cenário que pode acontecer em longo prazo, assim como a savanização da Amazônia."

Com o nível do mar mais alto, as ondas podem se aproximar mais das cidades, especialmente quando se tem um furacão. Lembrando o Katrina, que atingiu Nova Orleans em 2005, Marengo afirma que nem os países mais desenvolvidos estão preparados para esse tipo de acontecimento.

O “Resumo para Formuladores de Políticas” do AR5, apresentado por Marengo nesta terça-feira (8) no Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) – o documento “Mudança Climática 2013: a Base das Ciências Físicas” foi divulgado na Suécia no fim de setembro – mostra que a que a temperatura da superfície global pode aumentar 1,5°C no fim do século 21 em um cenário mais brando. Em cenários mais preocupantes, poderá elevar 2°C, superando o limite considerado seguro pelos especialistas.

Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e um dos autores do Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), José Marengo, apresenta relatório no Rio de Janeiro. Foto: UNIC Rio/Fernanda BrauneO documento destaca que há mais de 95% de probabilidade que a ação humana causou mais da metade da elevação média da temperatura entre 1951 e 2010. Segundo Marengo, o aquecimento global é um fenômeno natural, mas que o homem o acelera, intensificando o problema.







Nesse ponto, o que nos parecia ficção nada mais remonta a um possível mundo pós apocalíptico. O mundo SCI-FI sempre foi um universo em que muitos nerds (e Resistentes) se vem em uma outra realidade para suas vidas, algo que parece desesperador mais você ainda sabe que aquilo é ficção. Mais os indício indicam o contrário, tais produções cinematográficas não são apenas baboseira científica. Todas mostram os contrastes das consequências de um mundo que os humanos criaram.







A primeira possibilidade de Mundo pós-apocaliptico é MAD MAX !!! (Vou ligar hoje pro Mel Gibson e prdie pra ele me treinar ).
 Mad Max é uma trilogia baseada no gênero Faroeste mas com adaptações para o Sci-Fi. Este filme foi o filme que estrelou Mel Gibson e o catapultou para a fama. Nesse filme temos um mundo coberto por areia e pó, onde há escassez de recursos hídricos e combustível, que no caso, pela alta do produto da gasolina na época de criação do filme e a dificuldade de mercado de novos combustíveis, foi escolhida para a produção do filme. Tal realidade não está TÃO DISTANTE (como já dizia a frase no início do próprio filme).







A segunda possibilidade, visando um aumento astronômico das águas, nos é passada em Waterworld, filme protagonizado por Kevin Costner. Em resumo, o filme mostra que, possívelmente no século 31, todo o gelo das calotas polares terá derretido e tudo o que sobrará na superfície do planeta será água. Nesse contexto, pautada nas leis de evolução de Charles Darwin, os seres humanos (a exemplo Kevin Costner) terão que desenvolver características aquáticas, como guelras e membranas.







Em qualquer desses  contexto, temos hoje um caminho muito parecido para tal realidade em andamento por nosso contingente populacional. Como sempre foi feito, a Terra, como organismo vivo, tem seus anticorpos, e nós, seres humanos, estamos hoje atuando como organismo estranho dentro de uma célula desse corpo. Nós já fomos detectados como intrusos, e agora o planeta só está se livrando de nós como os anticorpos de nosso corpo lidam com uma gripe comum. E é nesse momento, que nenhuma crença, nenhum líder mundial, nenhuma ideologia. Nada, nada disso importará quando o planeta voltar sua fúria sobre nós, pequenos humanos, sacos de carne e ossos com pretensões divinas e egocêntricas.

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